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 O MINISTRO dos Combatentes, Eusébio Lambo, mostrou-se satisfeito com o decurso das obras de construção de 19 casas para os combatentes com grande deficiência no distrito de Marracuene, província de Maputo.


O sentimento foi manifestado durante a visita de trabalho que o governante efectuou na tarde da última quarta-feira e que serviu para acompanhar, no terreno, o nível de execução das obras que, de acordo com o contrato celebrado entre o Ministério dos Combatentes e os empreiteiros, deverão prolongar-se até ao próximo mês de Maio, altura em que os beneficiários deverão receber as chaves das casas.

Explicações dadas ao Ministro pelos empreiteiros da obra indicam que os trabalhos decorrem a um bom ritmo, sendo que das 19 casas 16 já se encontram na fase de acabamentos, prevendo-se que ainda esta semana sejam concluídas. As outras 3 casas encontram-se relativamente atrasadas, mas nada que possa prolongar a sua construção para além de Maio próximo, data para a sua entrega.

 A construção destas casas está a ser feita por lotes, onde cada um destes é executado por uma empresa distinta. Assim, o lote, constituído por 10 casas, está a cargo da Polana Construções Lda., enquanto o lote 2, com 9 casas, é da responsabilidade da Plan.CO. Construções. O Ministério dos Combatentes recebeu, na ocasião, garantias das duas empresas de que até finais de Maio as casas estarão completamente finalizadas e entregues.

Por seu turno, Machai Júnior, técnico da H.A Consulting, empresa contratada para fiscalizar a obra, referiu que um dos grandes constrangimentos desta empreitada se relaciona com a precariedade da via de acesso, aliada à falta de fontes de abastecimento de água. Aquele técnico indicou que como forma de mitigar esta situação foram celebrados contratos com fornecedores locais de água potável que têm estado a abastecer o precioso líquido usando camiões cisterna. Na óptica do fiscal das obras, esta ginástica traz consigo uma série de barreiras e compromete o nível temporal em termos de flexibilidade que seria de desejar.

Reagindo a estas inquietações, Eusébio Lambo fez saber que a problemática da falta de água tem os dias contados, uma vez que já foram estabelecidos contactos com uma empresa vocacionada na abertura de furos e que os trabalhos deverão arrancar a breve trecho. Explicou ser tarefa do Estado criar mínimas condições para o bem-estar social de toda a comunidade. Contudo, o ministro esclareceu que enquanto os trabalhos da instalação do pequeno sistema de água não iniciam, a administração do distrito deverá disponibilizar um tractor que deverá transportar água para abastecer a obra.

“O esforço para o sucesso de implantação do bairro dos Combatentes, em formato de pequena cidadela, deve ser conjugado de uma forma colectiva, daí que se exige de todos os intervenientes e interessados no processo uma colaboração acima da media”, rematou o titular dos Combatentes.

De igual modo, o administrador do distrito de Marracuene prometeu envidar esforços junto do empresariado local com vista a melhorar as condições das vias de acesso.

Refira-se que a construção das 19 casas está inserida no âmbito do programa traçado pelo Governo visando proporcionar aos libertadores da pátria e aos combatentes da defesa da democracia, com deficiência acima de 80% de desvalorização, melhores condições de habitação e que numa primeira fase se destina aos combatentes residentes no Centro Quarto Congresso na Matola, devendo ser replicada ao nível de todas as províncias nos próximos tempos.

Fonte: Jornal Notícias

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