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A Edilidade da Matola vai implementar brevemente um programa que visa impedir a construção de habitações ao longo da orla marítima. O programa abrange as áreas entre o Língamo, no Nó da Machava, até à ponte da Matola-Rio, no limite com o distrito de Boane, onde têm vindo a florescer construções ilegais e desordenadas.

A acção está enquadrada nos esforços da edilidade com vista à retirada de famílias residentes em zonas propensas a cheias ou inundações, sendo o bairro da Matola “A” o que regista mais casos.

O Departamento de Fiscalização do Conselho Municipal iniciou no ano passado um trabalho de alerta aos munícipes para não erguerem edifícios em locais impróprios. O presidente do município da Matola, Calisto Cossa, disse que as pessoas invadem sistematicamente zonas não recomendáveis para habitação e erguem as suas residências sem a devida autorização do Conselho Municipal. Cossa, reafirmou que a sua edilidade precisa de trabalhar e vai aprimorar a sua capacidade de fiscalização para obter melhores resultados. Nesta acção, segundo o edil da Matola, vai-se envolver directamente os secretários dos bairros e chefes de quarteirão, porque estão melhor informados do que se passa nestas zonas.

“Não pretendemos anualmente investir na transferência de famílias das zonas de risco. Esta situação deve ser resolvida definitivamente, porque não podemos todos os anos atribuir talhões às mesmas pessoas que depois vendem para regressarem às zonas impróprias para viver” referiu Cossa.

Tal como referiu, o Conselho Municipal, prossegue com intervenções de limpeza das valas de drenagem para o escoamento das águas pluviais, mas este esforço poderá redundar num fracasso enquanto persistirem construções em zonas de risco.

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