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“Cantigas da Paz” é a denominação de uma série de espectáculos musicais a realizarem-se nos bairros do Município da Matola, com a finalidade de descobrir novos talentos e permitir que estes participem em eventos culturais.

A iniciativa, que vai decorrer até finais de Dezembro, é do conselho Municipal da Matola, em parceria com a Associação Juvenil Cultural Mikhamba, e visa criar um amplo movimento artístico nos bairros.

Trata-se de um projecto lançado ao público, sábado último, no Auditório Municipal da Matola, e que, para além da dança e música, inclui campanhas de popularização de impostos, atribuição do Número Único de Identidade Tributaria (NUIT) e emissão de Bilhetes de Identidade. Por isso, está previsto que os espectáculos tenham lugar em locais de maior concentração da população, como mercados e terminais de transporte público de passageiros, envolvendo sempre jovens estudantes.

O vereador de Educação, Cultura, Juventude e Desporto no município da Matola, Francisco Manso, explicou que o projecto “Cantigas pela Paz” tem como objectivo contribuir para o lazer e ocupação dos tempos livres dos munícipes, complementando a sua bagagem de cultura geral, sobretudo dos jovens e adolescentes.

“Achamos que ao desenvolver iniciativas de género estaremos a contribuir para formar cidadãos críticos e criativos, com um alto sentido de pertença, unidade nacional e que conhecem os reais valores da paz, cultura e saberão exercer a sua cidadania”, referiu, apelando a todos os jovens da Matola para que participem na iniciativa.

Segundo Manso, o Conselho Municipal está a desenvolver acções tendentes ao incremento no número de contribuintes de dois impostos, nomeadamente o Imposto Pessoal Autárquico (IPA) e o Imposto Predial Autárquico (IPRA), sendo o espaço cultural ideal para a sua popularização.

“O facto de oferecermos vários serviços nos locais dos espectáculos vai concorrer para uma maior divulgação dos nossos jovens artistas e, em simultâneo, contribuiremos significantemente para o exercício da cidadania no nosso município”, considerou Francisco Manso.

Por sua vez, o presidente da Associação Juvenil Cultural Mikhamba, Luís Fambli, sublinhou o facto de existirem muitos artistas talentosos ainda no anonimato e que têm agora oportunidade para demonstrar o seu trabalho e abracar uma causa justa e de interesse geral, que é a paz.

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