O trabalho infantil, caracterizado pelo êxodo de crianças ao comercio informal e para outras actividades de geração de rendimentos, constitui, entre outras, as principais causas que tendem a aumentar o número de menores envolvidos no trabalho infantil na Matola.

Contudo, como forma de minimizar este problema alguns encarregados de educação, entrevistados pelo “Correio da Matola”, referiram que tem vindo a desenvolver acções visando consciencializar as famílias que se encontram envolvidas nesse problema social. A consciencialização, segundo, Jorge Paulino residente de Tchumene, foca a necessidade de as famílias permitirem que os seus filhos estudem para o seu bem-estar no presente e futuro.

Para além de propiciar a fraca escolarização dos menores e consequentemente um futuro dramático das crianças, o trabalho infantil é apontado como sendo igualmente propiciador da marginalidade, mendicidade e delinquência infantis. A preferência da mão de obra infantil por parte de alguns comerciantes é apontada por vários munícipes como outro problema que agrava o envolvimento dos menores em negócios. Os comerciantes acham que trabalhar com as crianças é fácil e barato.

Por exemplo, no mercado Patrice Lumumba é notória a venda de plásticos, biscoitos, bolos, recargas de telefone por crianças sem idade para tal. Este cenário repete-se em quase todos mercados do Município da Matola assim como em principais ruas e avenidas.

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