Chega-nos, diariamente, através de noticiários diversos (televisivos, radiofónicos e imprensa escrita) vários relatos sobre a nossa PRM – Polícia da República de Moçambique. Enquanto alguns agentes, dessa força, optam pelo profissionalismo e compromisso de bem servir e busca da ordem/segurança públicas, uns optam por atitudes paradoxais. Há cidadãos nossos que se filtram nas fileiras da nossa polícia só para satisfazem seus apetites de ganância, estupidez desumana e sustentar seus desejos que ultrapassam todas as suas vontades.
Diga-se sem reticências e vírgulas que se precisa de uma limpeza nos apartamentos da nossa polícia. Há tanta poeira em forma de agentes. Tantos ratos que roem a dignidade e integridade da nossa polícia. Esses agentes, incompetentes, que usam o uniforme da polícia, para roubar, extorquir, espancar cidadãos por falta de Bilhete de Identidade, cobrar dinheiro de “refresco” em automobilistas não possuidores de licença de condução; esses mesmos agentes que há violaram uma adolescente em Inhambane na presença do namorado, precisam de sentir pela língua dos olhos o sabor amargo das grades.
Precisam de uma punição severa e exemplar.
Não precisamos desse tipo de agentes. Não precisamos de agentes que violentam nossos direitos e violam, sexualmente, nossas irmãs, filhas e mães. Se a própria PRM é a primeira a sugar o sangue das nossas almas quem irá nos socorrer? Choramos dia e noite por causa de bandidos que nos assaltam o sossego. E agora que sossego nos trarão esses agentes que nos sequestram a esperança?