A Assembleia Municipal da Matola estimou de forma satisfatória a prestação do presidente do Conselho Municipal, Calisto Cossa, e seu executivo no último trimestre, ao aprovar o informe sobre as actividades realizadas neste período e outros instrumentos normativos submetidos ao órgão deliberativo por ocasião da realização da IV sessão ordinária.
O Edil destacou a continuidade do programa de construção e reabilitação de infra-estruturas, apesar da conjuntura económica que o país atravessa. Neste contexto, avultou a asfaltagem da Avenida União Africana, bem como o reinício das obras de pavimentação das entradas Khongolote-Molumbela e Nkonoluene- Mapandane, no posto administrativo do Infulene, ora interrompidas devido à indisponibilidade de fundos.
No domínio da gestão do solo urbano, o edil referiu que nos últimos meses o Conselho Municipal interveio em diferentes bairros na reposição da legalidade e cumprimento das posturas urbanas que estavam a ser infligidas através de construções ilegais, mormente nos bairros Boquisso, Muhalaze e Matola-Gare.
“No Boquisso, o diferendo surge do facto de a população pretender que se parcele a área do quartel de Boquisso a seu favor, não sendo esta uma pretensão possível, a bem do Estado e das suas instituições. Foi identificada uma área para o reassentamento da população que está a ser retirada do espaço do quartel de Boquisso para terrenos devidamente parcelados e ordenados. Este processo está a ser pacífico e concertado”, disse.
Também apontou a retirada em curso de barracas no mercado informal de Mahlampsene e no bairro de Siduava, próximo à nova fábrica da Coca-Cola.
“Em Mahlampsene as barracas foram erguidas ao longo da zona de protecção da EN4, bem como sobre condutas de gás, representando um claro perigo para os seus promotores e utilizadores e na Matola-Gare trata-se duma invasão à área industrial”, justificou.
Para além do informe de Calisto Cossa, a IV sessão da Assembleia Municipal da Matola aprovou a proposta de revisão do estatuto orgânico do Conselho Municipal, a proposta de revisão do regulamento do Conselho Municipal e a proposta de criação da Empresa Municipal de Água e Saneamento da Matola.