A Polícia da República de Moçambique (PRM) a nível da província de Maputo deteve, no último fim-de-semana, dois cidadãos, acusando-os de fazer parte de uma quadrilha raptores que actuavam na cidade e províncias de Maputo e Gaza. Os visados são ainda indiciados de sequestro, na terça-feira (14), no distrito de Bilene, do empresário luso-moçambicano José Apolinário, o qual horas mais tarde foi restituído à liberdade.
A polícia disse que outros dois indivíduos estão foragidos, mas está no encalço dos mesmos.
Para além deste crime, os dois cidadãos, ora detidos, raptaram um empresário nas proximidades do Supermercado Maputo Shopping, na zona baixa da capital do país.
Para materializar os seus desígnios, os supostos malfeitores usavam uma viatura, que agora foi apreendida, que era deslocada de Gaza para a cidade e província de Maputo, e depois voltavam para Gaza, onde escondiam o mesmo meio circulante.
“Eles são parte do grupo de sequestradores”, disse à imprensa Emídio Mabunda, porta-voz da PRM em Maputo, frisando que a operação foi delineada pelos comandos da Polícia e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) na cidade e províncias de Maputo e Gaza.
Os dois indivíduos implicados neste tipo de crime encontram-se privados de liberdade desde o fim-de-semana e o sequestro de José Apolinário aconteceu na terça-feira.
Contudo, os agentes da Lei e Ordem acreditam que eles e os presumíveis comparsas a monte foram os mentores rapto do cidadão em causa quando se dirigia ao seu estabelecimento hoteleiro, chamado “Aquários”, na área turística da Praia de Bilene.
Por seu turno, um dos detidos contou que está privado de liberdade por ter emprestado o seu carro a um amigo e vizinho que responde pelo nome de William Matusse. Não era a primeira vez que o fazia mas nunca procurou saber para que finalidade o amigo precisa da viatura.
O outro suspeito alegou que a sua prisão aconteceu em Maputo quando estava na companhia de um conhecido cuja profissão é taxista.
A PRM rebateu a versão deste indiciado, alegando que este teria preparado o cativeiro onde as vítimas eram mantidas.