Regista-se escassez de gás doméstico nalguns postos de revenda nas cidades de Maputo e Matola. Embora, tenha-se registado uma subida de preço, recentemente, o gás de cozinha começou a escassear.
Numa ronda efectuada pela nossa equipa de reportagem, em oito pontos de venda, apenas três tinha gás à venda. Porém, as quantidades que receberam eram reduzidas. No posto de venda localizado na Cidade de Maputo, entre as avenidas Karl Marx e Agostinho Neto, por exemplo, não se recebeu o produto na sexta-feira e o stock só será reposto nesta segunda-feira. Entretanto, o gerente não tinha explicações para colmatar a situação. “Não sei porquê. Simplesmente não recebemos gás (na sexta-feira). Este final de semana não teremos gás, a previsão é ter na segunda-feira”, contou o gerente, Dário Almeida.
Já noutro posto de venda, localizado na Matola, o cenário é ainda pior. Não há gás há mais de uma semana e, igualmente, sem quaisquer explicações. “Estamos sem gás há duas semanas”, disse Beny Matsinhe, representante do estabelecimento comercial. Quando perguntado a razão de não ter gás há duas semanas, eis que respondeu: “não sei porquê, também estamos espantados com essa falta de gás aqui nas bombas”. Contudo, nem todos os postos estavam na mesma situação. Noutro, também localizado na Matola, o cenário não era de escassez, mas de redução da quantidade que normalmente recebe. Nós não temos escassez de gás, mas houve uma certa redução da quantidade que recebemos habitualmente”, contou o supervisor Bruno Zavala. Explicando, também, que outrora, por exemplo, recebia o gás logo pela manhã. Mas neste domingo, até à saída da nossa equipa de reportagem do local, por volta das 14 horas, aguardavam pela chegada do camião com as botijas.