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O Presidente do Conselho Municipal da Matola manifestou sua indignação em relação a qualidade dos serviços prestados por alguns operadores privados, contratados para garantir a recolha de resíduos sólidos em todos bairros da autarquia, admitindo, por isso, suspender alguns acordos.

Calisto Cossa, revelou sua insatisfação, há dias, na sessão de apresentação do informe de actividades realizadas no primeiro trimestre deste ano à Assembleia Municipal da Matola.

Sem citar os nomes das empresas em causa, Calisto Cossa disse que alguns operadores privados não estão a cumprir com o combinado e a edilidade já está a trabalhar no processo de suspensão dos contratos firmados.

“Não podemos continuar a pagar a empresas privadas que não cumprem com os contratos firmados para a recolha de resíduos sólidos. É dinheiro proveniente da cobrança dos impostos dos nossos munícipes e não deve ser mal aplicado”, constatou o governante.

Actualmente, vinte e nove dos 42 bairros do município da Matola dispõem de serviço de recolha de resíduos sólidos ao domicílio, uma intervenção que visa reduzir a multiplicação do lixo desordenados e melhorar o saneamento do meio ambiente.

O Município da Matola produz diariamente 500 toneladas de lixo e recolhe em torno de 65 por cento dessa quantidade. O valor colectado do pagamento da taxa de limpeza ainda não cobre os custos resultantes da recolha de resíduos sólidos.

Para contornar a situação, o Conselho Municipal tem realizado campanhas de limpeza nos diferentes bairros, ao mesmo tempo que desenvolve acções de sensibilização para os moradores adoptarem condutas que reduzam os níveis de produção do lixo no Município.

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