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Segundo uma fonte da Direcção da “Cadeia Central” que o “Correio da Matola” teve acesso, aquele estabelecimento prisional atingiu o recorde de superlotação da sua história,  estando a registar agora um total 2744 reclusos. Esta situação resulta, segundo a fonte, devido ao incumprimento dos prazos de prisão preventiva.

Neste momento cerca de 1166 reclusos estão com os prazos de prisão preventiva vencidos, estando a compartilhar o espaço prisional com 1578 indivíduos condenados, que já estão a cumprir as respectivas penas de prisão. Perante este cenário, a direção daquele estabelecimento prisional, fica queixa-se de dificuldades sérias no que diz respeito a gestão, sobretudo no que diz respeito à alimentação e condições de alojamento.

A fonte referiu ainda que, aquando da visita do Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, há meses ficou-se a saber oficialmente que cerca de 226 reclusos têm o prazo de prisão preventiva vencido há mais de um ano. Quatrocentos com mais de três meses e apenas 534 ainda se encontravam dentro dos 90 dias legalmente estabelecidos como limite pelo ordenamento jurídico moçambicano.