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“Batalhador”, é assim como os colegas e professores costumam a chamar o colega de classe. Ismael é um adolescente de 19 anos, que  frequenta a 7° classe na Escola Primaria de Matola-Gare, que vive no bairro do mesmo nome  no Município da Matola.

O Ismael sofre de uma deficiência genética que causou uma  má  formação nos membros superior do seu corpo.

O correio da Matola foi ao encontro do Jovem Ismael na escola onde estuda. Recebidos calorosamente pelo elenco daquela instituição a nossa equipe teve oportunidade de conversar com o jovem Ismael, a sua irmã e com alguns colegas de classe.

Segundo o Ismael, diz que  eu vive com sua mãe, irmãos e padrasto numa casa humilde. “ Eu só deficiente mais não me sinto deficiente, faço quase tudo que uma pessoa normal faz, estudo, jogo bola, lavo loiça, me alimento normalmente, a diferença e que faço tudo com os pés” explica. Questionado sobre a discriminação Ismael  garante que nunca sofreu discriminação em casa muito menos na escola,” todos me tratam como uma pessoa normal “disse,

A Rita irmã e também colega de classe, confirma que o seu irmão ajuda nos trabalhos de, nas limpezas, e garante que ele faz quase tudo que  uma pessoa normal, “ eu estudo com meu irmão, sempre estou perto dele para o ajudar quando for preciso, mais ele faz a maioria das coisas sozinho. Os amigos e os professores lhe tratam da mesma maneira.” Disse.

Por seu turno o melhor amigo do Ismael também colega, assegura que “ para nós  Ismael é um colega normal como qualquer um outro, brincamos juntos provocamos barulho juntos” salientado ainda “ a que na sala somos todos iguais”.

Por seu lado os professores sentem muito orgulho pelo espírito de vontade do seu educando.” Ismael e um aluno especial, nunca faltou as aulas e mesmo com a sua deficiência consegue escrever e ler” disse.

A falta de apoio é a maior desafio que o Ismael tem diz a o professor de português” ele vem duma família com poucas condições financeira, contudo fica difícil  para o rapaz desenvolver outras habilidades,”


O Jovem Ismael almeja  frequentar em uma  escola técnica profissional  que lecciona exclusivamente  pessoas deficientes como ele” pretendo continuar a estudar para que no futuro possa ajudar minha família “ concluiu.