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- Publicado em 08 abril 2016
Presidência sem paredes, programa criada pelo Edil da Matola, Calisto Cossa, que teve inicio em 2014, reduz casos de conflitos de terra no Município da Matola.
Dos cerca de quatro mil casos registados, o Município trabalha agora com perto de 200 casos de conflitos de terra.
Os dados revelados pelo presidente do Município da Matola, Calisto Cossa, em torno da sétima edição da “Presidência Sem Paredes” realizada há dias no bairro Intaka, onde recebeu em audiência cerca de 300 cidadãos oriundos dos três postos administrativos municipais, nomeadamente Machava, Infulene e Matola Sede.
A maioria dos munícipes apresentou preocupações ligadas à gestão do solo urbano, nomeadamente a regularização de talhões, licenças de construção, conflitos de terra, vistorias e atribuição de Títulos de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT´s).
Salientou o presidente do Município da Matola, que é preciso aperfeiçoar as formas de trabalhar, mas, de um modo geral, a autarquia está a encontrar respostas positivas para o problema.
“Muitas vezes, as pessoas colocam problemas e querem soluções, mas não dizem a sua origem, mesmo sabendo que é obra de um funcionário nosso”, afirmou.
Outras questões apresentadas pelos munícipes da Matola dizem respeito à deficiente recolha de resíduos sólidos em alguns bairros, a falta de energia eléctrica e o estado precário de certas vias de acesso, sobretudo ligando a EN1 aos bairros Intaka e Boquisso.
Joana António, residente no bairro Intaka, quarteirão 20, afirmou que na estrada que liga esta área residencial à EN1 foi melhorada a ponte, mas a via continua intransitável devido a buracos que se abriram em toda a sua extensão. “Por isso, não há transporte para o interior do bairro”, frisou.
Em resposta às questões, Calisto Cossa referiu que o Município está a interagir com a Electricidade de Moçambique para estender a rede eléctrica no bairro. “Quanto à estrada, está na nossa agenda levarmos a cabo uma intervenção. Vamos estudar como podemos recolher o lixo nos bairros Intaka e Boquisso”, respondeu o.