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O conhecido como uma espécie  de  furacão  do  partido Renamo,    António    Muchanga, como já é público, é o cabeça de lista  para  as  autarquias  de  10  de  outubro  próximo.  Muchanga concorre ao posto de edil da Matola,  tendo  como  fortes  adversários  Calisto  Cossa,  actual presidente  da  urbe. 

Do  Movimento Democrático de Moçambique     (MDM)     está     Silvério Ronguane,    que    por    milagre conseguiu  manter  sua  candidatura  depois  de  uma  acesa  discussão   na   Comissão   Nacional de Eleições (CNE), tudo porque havia suspeita de atropelo a Lei Eleitoral no seu dossier.

Mas   esta   semana   os   atropelos não  só  se  registaram  do  lado  de Silvério    Ronguane    e    Vanâncio Mondlane,  este  último  que  concorre  para  o  Município  de  Maputo.  António  Muchanga  apareceu  ao  público  a  abocanhar  as  atribuições   do   Secretariado   de Administração Eleitoral, STAE, no recrutamento  dos  Membros  das  Mesas  de  Assembleias  de  Voto  (MMV’s).

Muchanga,    que    é    denunciado nas redes sociais como estando a agir igual a um crocodilo faminto, disse  à  imprensa  que  os  jovens que  está  a  recrutar,  para  ser  selecionados,  deveriam  preencher uma ficha previamente produzida e  distribuída  pela  delegação  da  Renamo na cidade da Matola.

Na  maior  parte,  são  jovens  que haviam  já  submetidos  candidaturas  ao  STAE,  tendo  para  o  efeito, prometido     em     troca     valores monetários  de  100  mil  meticais, uma  casa  e  dar  emprego  como  secretários dos bairros.

De imediato, uma chuva de denúncias feitas por figuras anónimas  e  públicas  invadiu  as  redes sociais nas últimas horas, acusando  António  Muchanga  de  dizer aos  quatro  ventos  que  os  Membros das Mesas de Assembleia de Voto   (MMVs),   representando o Secretariado Técnico de Administração  Eleitoral  (STAE)  serão  por ele  recrutados.  Ou  seja,  e  como  se diz na gíria, António Muchanga diz ter o PIN para a admissão dos MMVs.

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