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- Publicado em 21 agosto 2018

O conhecido como uma espécie de furacão do partido Renamo, António Muchanga, como já é público, é o cabeça de lista para as autarquias de 10 de outubro próximo. Muchanga concorre ao posto de edil da Matola, tendo como fortes adversários Calisto Cossa, actual presidente da urbe.
Do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) está Silvério Ronguane, que por milagre conseguiu manter sua candidatura depois de uma acesa discussão na Comissão Nacional de Eleições (CNE), tudo porque havia suspeita de atropelo a Lei Eleitoral no seu dossier.
Mas esta semana os atropelos não só se registaram do lado de Silvério Ronguane e Vanâncio Mondlane, este último que concorre para o Município de Maputo. António Muchanga apareceu ao público a abocanhar as atribuições do Secretariado de Administração Eleitoral, STAE, no recrutamento dos Membros das Mesas de Assembleias de Voto (MMV’s).
Muchanga, que é denunciado nas redes sociais como estando a agir igual a um crocodilo faminto, disse à imprensa que os jovens que está a recrutar, para ser selecionados, deveriam preencher uma ficha previamente produzida e distribuída pela delegação da Renamo na cidade da Matola.
Na maior parte, são jovens que haviam já submetidos candidaturas ao STAE, tendo para o efeito, prometido em troca valores monetários de 100 mil meticais, uma casa e dar emprego como secretários dos bairros.
De imediato, uma chuva de denúncias feitas por figuras anónimas e públicas invadiu as redes sociais nas últimas horas, acusando António Muchanga de dizer aos quatro ventos que os Membros das Mesas de Assembleia de Voto (MMVs), representando o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) serão por ele recrutados. Ou seja, e como se diz na gíria, António Muchanga diz ter o PIN para a admissão dos MMVs.
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