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- Publicado em 08 junho 2016

A falta de transporte no município da Matola, à hora da manhã e da tarde, tem sido uma grande dor de cabeças aos munícipes da Matola. Refira-se que essa escassez, de transporte, tem sido mais notada na hora de movimentos intensos – hora da ponta – da cidade da Matola à cidade capital do País e vice-versa. Os autocarros semi-colectivos de passageiros, que operam nas rotas que dão acesso à cidade capital, têm passado superlotados das paragens o que faz com que os cidadãos levantem uma voz de socorro.
Pela manhã e ao entardecer do dia é possível ver, amontoados, nas paragens estudantes, trabalhadores e comerciantes que procuram pelo transporte para se fazerem aos seus locais de actividade habitual. Segundo alguns utentes dos transportes de passageiros interpelados pelo Correio da Matola, a escassez de transportes é provocada pelos desvios sistemáticos de rotas protagonizados por alguns automobilistas – vulgo chapeiros.
Paragens lotadas, congestionamentos, furtos insolentes são algumas características registadas pelo Correio da Matola em quase todas paragens. Face à essa realidade desordenada e à dura realidade transportes, quase insuficientes, eis que alguns automobilistas particulares põem-se a transportar os munícipes em carros de caixas abertas – my love's - , em condições que desumanizam os passageiros colocando-os, também, em risco.
A saída de Matola para Xipamanine, Baixa, Museu tem se mostrado como uma verdadeira actividade que exige dois elementos: paciência e força física; o cenário é meio diferente quando o objectivo é fazer à Malhapsene, Lusalite ou Tchumene. Os transportes públicos da EMTPM – Empresa Municipal de Transporte Rodoviário de Maputo –, empresa vocacionada para a prestação do serviço de transporte de passeiros entre as cidades de Maputo e Matola e entre as Vilas de Boane e Manhiça, têm servidona horas de procura de transportes como verdadeiros “Messias”.