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- Publicado em 23 junho 2016

Na ultima quarta feira dia 22 de Junho os estudantes do Instituto Superior de Educação e Tecnologia One Wold University situado entre as colinas verdejantes do distrito de Changalane, perto da fronteira entre Moçambique e a Suazilândia, escalaram em visita de estudo o Museu & Galeria Alberto Chissano sediado na Rua Escultor Chissano, no bairro Fomento Sial na Matola.
Segundo o representante da One World University, a visita ao Museu foi efectuada em prol do estudo de investigação para a cadeira de Artes do Mundo, disciplina leccionada na Universidade.” A Disciplina de Arte do Mundo é que nos fez sair da nossa Universidade para vivenciar de perto a Arte do Alberto Chissano, naquilo que o grande escultor tem feito na sua vida e obra.” Explicou
Os estudantes reconheceram o grande trabalho feito pelo o escultor, e garantem que Alberto Chissano foi uma peca importante para o enaltecimento da Arte em Moçambique, “ tivemos o privilégio de receber muitas informações a cerca da vida e obra de Alberto Chissano, apreciamos as mais de 100 obras suas assim como objectos de arte de outros artesões e artistas moçambicanos, e aprendemos a cerca do escultor, no que ele fez para Moçambique, as viagens para fora do pais para fazer o intercâmbios com os outros fazedores de artes e muito mais. Alberto Chissano foi um do grande homem para o reconhecimento das artes em Moçambique”. Anotaram
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Em relação as artes em Moçambique nos tempos actuais Eliseu um dos estudantes acredita que as artes no território Moçambicano estão a ser bem feitas, mas com uma ligeira diferencia em relação as artes dos tempos passados, salientou Eliseu que os fazedores das artes na antiguidade as faziam com amor e carinho incondicional “ as artes em Moçambique estão a ser feitas muito bem, mas não acredito que estejam a ser feitas com o amor e carinho como antigamente, actualmente os aristas fazem artes por dinheiro mais creio que também gostão do que fazem.” Disse.
Recorda-se que Alberto Chissano nasceu em Manjacaza, na Província de Gaza em 1934 e pôs termo à sua vida em 1994.Foi no Núcleo de Arte e pela mão do pintor Malagantana que este começou a trabalhar a madeira numa só peça. Quase todas as suas obras transmitem o sofrimento e a miséria por que o povo passou durante o período de guerra.