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- Publicado em 27 junho 2016

O país assinalou ontem 25 de Junho o quadragésimo primeiro aniversário da proclamação da Independência Nacional.
Por ocasião da passagem dessa efeméride, o Correio da Matola saiu a rua para ouvir o que os citadinos acham sobre esses 41 anos de independência. Todos os interpelados pela nossa equipa de reportagem foram unanimes em afirmar que a tensão político-militar constitui uma grande ameaça a independência nacional.
Eugénio Bila, vendedor de recargas de telemóveis no bairro da Liberdade, referiu que “os 41 anos de independência constituem um grande ganho para o povo moçambicano. E que todos os esforços deviam ser aplicados para a reconquista da paz que está sendo aniquilada pela crise política e militar que se vive no centro do país e não só.
Dércio Manuel, estudante secundário, declarou ao nosso jornal que “o dia 25 de Junho deve constituir um momento de reflexão sobre o que o país pretende ser no futuro e sobretudo sobre como deve educar as gerações mais novas para um alcance mais saudável da paz nacional e soberania”.
Por seu Laura Jorge, residente no Fomento disse ao Correio da Matola que “o diálogo é urgente, visto que muitos moçambicanos estão a morrer. E isso não pode ser visto como um assunto só de carácter político, mas acima de tudo como uma ameaça social”.
Refira-se que na semana finda homens armados da Resistência Nacional Moçambicana – RENAMO – balearam mortalmente 2 Primeiros Secretários da FRELIMO: o Primeiro do Comité de Zona de Nhampassa em Barué que foi retirado do chapa quando se deslocava à reunião do partido na vila de Catandica e baleado no local tendo o seu corpo sido deixado nas matas e; o Primeiro Secretário do Comité de Círculo de Muchenezi no Posto Administrativo de Dacata em Mossurize, que foi baleado na casa dele. De 11 de Maio a 16 de Junho a Renamo matou 8 pessoas, fez 27 emboscadas. Neste período a Renamo fez 45 feridos dos quais 25 graves e 20 ligeiros.