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- Publicado em 11 agosto 2016

Três pessoas foram detidas por suspeita do assassínio do procurador moçambicano Marcelino Vilanculo, ocorrido a 11 de abril na cidade de Matola, arredores de Maputo, revelou a Procuradoria Geral da República (PGR).
A PGR não avançou dados detalhados sobre os supostos assassinos detidos, outrossim avançou que constituiu como arguidos três pessoas pelos crimes de homicídio qualificado, posse de armas proibidas e associação para delinquir e que o caso seguiu a 28 de julho para o Tribunal Judicial da Província de Maputo.
As detenções, segundo a PGR, resultaram das investigações da Polícia de Investigação Criminal sob direção do Ministério Público, no âmbito de um processo-crime aberto na sequência do crime. Afirmou, ainda, que dois dos arguidos vão igualmente responder pelo crime de branqueamento de capitais. Segundo ainda a mesma fonte há indicios de existencia de mais pessoas envolvidas.
Refira-se que Marcelino Vilanculo, procurador afecto à cidade de Maputo, foi assassinado na noite de 11 de abril a tiro por desconhecidos nos arredores da capital, quando seguia para casa na sua viatura. Na altura a polícia escusou-se a confirmar se a causa do crime estava relacionada com a investigação de raptos na região da capital, referindo apenas que estava a trabalhar com todas as hipóteses.
O magistrado tinha a seu cargo as investigações em torno de raptos em que supostamente está envolvido Danish Satar, sobrinho de Nini Satar, que está por sua vez em liberdade condicional após ter cumprido pena por participação no homicídio, em 2000, do jornalista Carlos Cardoso.