Opinião
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- Publicado em 17 agosto 2016
Por: Stécio Mucavel
Nos últimos tempos a condução tornou-se uma arma letal nas estradas nacionais, fenómeno que está a preocupar toda sociedade moçambicana. “ Agora tenho licença para matar”, actualmente é assim que os recém-condutores referem-se as cartas de condução.
A curta duração do tempo de aprendizagem das lições teóricas e práticas nas escolas de condução, é o principal factor que impulsiona a imprudência dos condutores nas estradas, imprudência esta que faz diariamente dezenas de mortos e feridos em todo território nacional.
A má condução engloba cidadãos de todas classes sociais, geralmente são passageiros inocentes que sofrem nos acidentes viação. “ Condução devia ser um curso universitário”, se calhar passando de três a cinco anos sentado numa carteira fazendo uma pós-graduação em condução, mudaria a mentalidade de vários condutores que não sabem o verdadeiro valor da sua própria vida e da vida do próximo.
Por outro lado a polícia deve intensificar o seu trabalho no sentido de punir severamente de modo a reeducar os condutores que não respeitam o código de estrada.
" Este cenário aterrorizante deve ter um ponto final", de acordo com o Relatório Mundial sobre a Segurança Rodoviária, com cerca de 31,6 casos em cada 100 mil habitantes, Moçambique lidera o índice de mortes por acidentes de viação entre os países lusófonos.