Correio da Matola - Notícias da Matola Online

Por: Sérgio Raimundo

Nos dias que correm, vários movimentos religiosos (principalmente oriundos do estrangeiro) têm mexido com toda Cidade de Maputo, ou até mesmo com todo País. Agora o nível de fé de todo moçambicano subiu, pois já não fala dela só ao domingo ou quando precisa de um consolo Superior; fala dela todos os dias. Ainda bem. A globalização trouxe-nos ventos amargos e doces. Foi através deste gigantesco movimento, que quer tornar o Mundo uma aldeia, que várias congregações religiosas "invadiram" o nosso País para nos trazer a palavra do Senhor. Essas Igrejas chegaram num momento em que de facto o moçambicano precisava de nutrir a sua vida espiritual, visto que acaba(va) de sair de diversas convulsões políticas, sociais e económicas. Aliás, já dizia um pensador, que a religião é o ópio do povo.

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Por: Sérgio Raimundo

 

opiniao tensao politica“O País está mergulhado numa tensão político-militar”. Levantam as línguas os mais certos academicamente. “Isto é início de uma guerra”. Baixam os rabos os mais certos só na hora de pagar o imposto. E eu? Que direi de tudo isto? Eu que vivo, também, debaixo de uma tensão doméstica motivada pela falta de água, electricidade e pão? Farta-me tudo isto! Arre! Onde já se viu; um País que abre bazucas só para aumentar o número de impressões de certidões de óbitos nas gráficas públicas? Um País que enfeita com rosas de balas o jardim da democracia; um País que por medo de si próprio sai para outros Países vizinhos em busca de um cálice de Paz e uma fatia de tranquilidade.

Um País que mete pela janela dos autocarros públicos, interprovinciais, uma paisagem de bala e sangue! Um País que encaminha pelos envelopes dos Correios litros de sangue. Um País que dorme, acorda e almoça jornais e televisões que nos mentem; falam-nos de tensão político-militar? Que tesão haverá nessa tensão que move uma guerrilha silenciosa aos quartos de conflito político-militar? Não nos mintam, senhores, isso é uma guerrilha silenciosa que nos quer ver todos dormindo nas almofadas dos caixões. Abram o estômago do País com uma chave-de-fenda vestida de arame farpado e verão todos, verão todos, que o País tem fome.

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Há 46 anos, isto no dia 22 de Abril de 1970, foi criado o Dia Internacional da Terra, pelo  senador Norte-americano Gaylord Nelson, cuja finalidade era de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

O Correio da Matola saiu as ruas para ouvir opiniões de vários munícipes daquela autarquia.

 Os nossos entrevistados classificam o dia Internacional da terra como um dia especial e também  de reflexão em torno de vários problemas  que surgem através de mudanças climáticas, conflitos de terra dentre outros.

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renamo

Os homens armados da RENAMO têm estado a semear medo e terror nas estradas, com recurso a armas cuja proveniência se desconhece, ainda que se desconfie (creio que estas armas são as da guerra dos 16 anos que mesmo depois do AGP não foram entregues ao exercito unificado por motivos inconfessos).

O grande dilema é que ao procurar fragilizar o governo do dia, assassinamos o bem maior, o Estado que é de pertença de todos. A RENAMO não é ameaça ao governo, mas sim ao Estado, que somos todos nós. O governo está a fazer a sua parte para salvaguardar os interesses do Estado (que somos todos nós), e não necessariamente a procurar proteger-se a si para sobreviver politicamente.

Um dia alguém terá que desarmar a RENAMO por ser uma ameaça ao Estado, que não é pertença de pessoas únicas com regime de exclusividade. Se um dia um outro partido chegar ao poder, terá que gerir os homens armados da RENAMO e as armas escondidas, terá sobretudo que ter os seus planos de governação condicionados à vontade de Afonso Dhlakama.

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Eu não lhe escrevo para desmentir os seus intentos general, nem tão pouco para força-lo a me provar que tem capacidade para isso. Não se trata aqui de uma aposta, mas de uma constatação por mim feita em relação a sua promessa do País de Março e suas características fundamentais.

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General, faz tempo que não lhe escrevo, assim decidi quando vi que estava a dizer as mesmas coisas que as pessoas foram dizendo ao longo do tempo. Via-me a concordar com todos que já tinham concluído que as suas decisões eram instáveis e paradoxais. Vi general, que estava a remetê-lo a um discurso que tem estado a martelar o seu juízo desde que optou pela espada.

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