Correio da Matola - Notícias da Matola Online

As fofocas, cafés e impaciência compõem o triângulo da preguiça e ineficiência que se ergue nas mesas das nossas repartições púbicas. Esses factores são nutridos em cada guiché, público, pelo mal atendimento ao público em geral. E o mais impressionante em tudo isso é que o espírito de nada fazer alarga-se em todos sectores e em todos escalões. Nada se faz. O chefe acaba sendo o mestre dessa toda ineficiência.

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Por: Sérgio Raimundo

É incrível como determinadas semi-realidades fabulosas acontecem-nos hoje com tamanha realidade e transparência. Rimo-nos às gargalhadas das trapalhices de alguns desenhos animados e, pela manhã as mesmas cruzam-nos os pés e perguntamos: afinal isso não era ficção?
Enfim! Às vezes pensamos que as fábulas só servem para nos fazer caminhar com segurança e sabedoria em vários caminhos da vida. Servem-nos, como ouvi desde a minha meninice, para sempre nos darem uma lição de vida.

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Por : Stecio Aderito

educao ambientalA poluição do meio ambiente provocada pelos cidadãos do Município de Maputo e Matola preocupa a maioria da sociedade civil.

Poluição ambiental é o resultado de qualquer tipo de acção ou obra humana capaz de provocar danos no meio ambiente, é a introdução na natureza, de substâncias nocivas à saúde humana, a outros animais e ao próprio meio ambiente, que altera de forma significativa o equilíbrio dos ecossistemas.

A falta de higiene tornou-se parte da vida da maioria dos cidadãos residentes e visitantes nos dois municípios. Deitar lixo em lugares impróprio, urinar nas vias publicas, árvores e outros locais inadequados, não significa nenhum problema para muitos cidadãos da capital até que outros incentivam a pratica das mesmas actividades.

O cheiro nauseabundo provocado pela urina é a referencia de alguns locais como a paragem na Av. Guerra popular na  baixa da cidade Maputo, na zona do Mercado da Malanga no bairro de Chamanculo, no cemitério de Lhanguene, a terminal da Junta no bairro de Luis cabral, no Bairro de T3, o mercado da Matola A, dentre  outras zonas territoriais .

“ Cidadãos de Maputo e Matola precisam de aprender que o mundo e apenas um, e que não temos outro na reserva como muitas mentes ignorantes pensam,”

A reeducação ambiental poderá criar uma mudança de mentalidade dos indivíduo e a colectividade para que no futuro próximo possamos construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade, esta reeducação começa das nossas residências.

Devido a ignorância de vários cidadãos do pais , neste momento Moçambique ocupa o terceiro lugar no ranking dos paises mais poluidor do mundo, com volta de  60 mil famílias residentes na capital, “Maputo” que despejam seu esgoto directamente no Oceano Índico.

 

opiniao intelectuaisAntes de começar a exprimir, nesta minha missiva, o que me escorre na pele da opinião, vou em breves palavras recordar o que é um intelectual: considera-se intelectual todo indivíduo que usa o intelecto como ferramenta para compreender, reflectir ou especular acerca de ideias. Seu intelecto tem sempre uma relevância colectiva, socialmente.

Mas o que importa agora é abortar a situação dos ditos intelectuais nacionais. Arrisco-me a dizer que intelectuais na nossa Pátria Amada não existem e, a dizer que existem. Poeticamente os nossos intelectuais são uma espécie de antítese. São vários os indivíduos que se formaram em Universidades estrangeiras e aparecem hoje em público autointitularem-se INTELECTUAIS. Outros aparecem em programas televisivos com bocas inchadas de análises cheias de vazio. Enfim todos queremos ser intelectuais. Ser licenciado em Ciências Sociais, não significa que é tudo para que se seja intelectual. Já dizia o professor brasileiro, Luiz Etevaldo da Silva, que ser intelectual é um processo de desenvolvimento da visão crítico-dialéctica e crítico-reflexiva.

Os poucos homens comprometidos com o intelecto, com a sociedade em geral, estão hoje todos acorrentados a actividade políticas e partidárias. Será esta a função dum intelectual? São imensas as vezes que leio em jornais discursos de intelectuais, sempre com nódoas de cores partidárias. Um intelectual deve ser um indivíduo partidário ou apartidário? Que ideologias podemos esperar dum intelectual que canta, come, dança, dorme as custas de uma determinada angariação política?

Um intelectual, caro e amigo leitor, é uma criatura que sempre procura levar à sociedade "roupa suja" que o sistema ou o Estado tenta sempre enterrar antes de chegar aos olhos dela própria; ele faz de tudo para que haja mudança. Um intelectual é um camponês incansável da mudança. Ele é bússola que a sociedade precisa para caminhar, quando ele está mal informado, que podemos esperar da sociedade que lhe rodeia?

O intelectual é uma ameaça bélica aos detentores do poder, porque ele vê o que a lupa social não vê. Defendo a autonomia mental dos nossos cérebros, a despartidarização das suas análises. Não podemos continuar a usar os nossos cérebros como instrumentos de propagandas políticas e corruptas. Os nossos intelectuais, os que temos ultimamente, são um bando de inférteis.

Escrevo este pequeno recado a ti, senhor cobrador. Tu que sempre me levas ao serviço sem precisar, fazendo o seu serviço. Tu que pela manhã negas transportar, em teu chapa, a mãe carregada de hortaliças, mas chegado a casa exiges a tua paciente esposa a mesma hortaliça na mesa. Escrevo a ti, meu cobrador, pela força que tens de fechar pelas nádegas a porta do teu mini-bus. Tu que sem mínimo de pudor, não te importas com as calças que te caiem pelo peso das moedas adormecidas nos bolsos traseiros. Tu que levas com todo gosto o futuro ministro, hoje aluno, que por imperativos pedagógicos traz uma gravata que lhe escorre até ao umbigo. O mesmo que com toda a humildade fala e comunica-se contigo através dum calão que também usa na escola. Tu que no meio da viagem cumprimentas o outro cobrador com um insulto bem refinado.

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Por: Sérgio Raimundo

A violência sexual contra a criança e a mulher, em especial, no município da Matola tende a crescer e a atingir níveis de deixar qualquer um de nós com um branco nos cabelos. O crescimento desse acto desumano não pode ser mensurado só pelas reportagens televisivas ou radiofónicas que nos têm chegado em nossas casas. Caro leitor, esse fenómeno acontece com mais gravidade e animalidade onde a imprensa não chega. Aliás, há partes deste grande município que se tem isso como algo normal, quero dizer, negociável entre famílias.

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